Sonoridade

As palavras se espremem
em meu peito,
esmagam até a dor;
espreitam silenciosas
e fogem no tempo,
no vento,
no ar
rarefeito,
num raro efeito
de falta
de amor;
se comprimem,
se esmagam
apressadas
com o desejo de
se embaralhar
para formar uma nova
aliança em mim, por
mim, comigo,
para conspirar
novas virtudes.

(09/11/2007)

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Um comentário:

José Marcelo Randes disse...

Oi, amor. Poesia linda. Beijo seus pés, para variar.