As palavras se espremem
em meu peito,
esmagam até a dor;
espreitam silenciosas
e fogem no tempo,
no vento,
no ar
rarefeito,
num raro efeito
de falta
de amor;
se comprimem,
se esmagam
apressadas
com o desejo de
se embaralhar
para formar uma nova
aliança em mim, por
mim, comigo,
para conspirar
novas virtudes.
(09/11/2007)
DÊ SUA NOTA:
Um comentário:
Oi, amor. Poesia linda. Beijo seus pés, para variar.
Postar um comentário