Este amargo lírico que não brota.
Esta onírica fúria adormecida.
Acordam perplexos e dilacerados.
Aspiram sair de mim,
dessegredar.
Há melancolia no meu sol...
Ah! Esses dias pendurados no anzol!
Coração ‘iscado’, triste e fisgado.
Quedou-se na armadilha de peixe
dos dias náufragos e cegos:
Nem me abandono, nem me entrego.
Desisto. Resisto. Insisto.
Há de se remoer mais um poema.
Nem que a mão trema.
Mesmo que a mão trema.
Ah! Que se lance mais um Teorema.
(21/07/01)
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