Quando eu for te buscar
irei descalça
para que fites meus pés
e em os fitando
te dê poderes para
me ver nua. . .
. . . solta leve livre. . .
de espírito
alma e corpo.
Quando eu for te buscar
meus olhos estarão nus
e com eles assim
terei poder para
ver a tua nudez
envolta em doce timidez.
Nosso encontro assim será
um cristal verde escuro
claro límpido e puro.
Deliciosa cumplicidade,
Que retine em nossas vaidades:
Vontade dupla de sermos um.
E deixar
a marca infinita do nosso amor.
(22/06/00)
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